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O que a SELIC e a INFLAÇÃO realmente interferem no mercado imobiliário

O mercado imobiliário é um dos setores mais influentes e representativos da economia de um país. Seu comportamento pode ser afetado por diversos fatores, sendo dois dos mais relevantes a taxa SELIC e a inflação. Mas, afinal, o que são esses dois termos e como eles impactam diretamente no mercado de imóveis? Vamos entender.

O que é a SELIC?

SELIC é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e de Custódia. Trata-se da taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central. A SELIC é um instrumento utilizado para controlar a inflação, influenciando o consumo e o investimento no país.

Quando a SELIC está alta, o crédito se torna mais caro, o que desestimula o consumo e o investimento. Por outro lado, quando a taxa está baixa, o crédito fica mais acessível, incentivando o consumo e os investimentos.

O que é a Inflação?

Inflação é o aumento generalizado dos preços de bens e serviços em uma economia durante um período. Quando a inflação está alta, o poder de compra da moeda diminui, ou seja, o mesmo valor compra menos produtos ou serviços do que antes. O controle da inflação é essencial para garantir a estabilidade econômica e a confiança dos investidores.

SELIC, Inflação e o Mercado Imobiliário: A Conexão

Agora que entendemos o que são a SELIC e a inflação, vamos ao que interessa: como eles interferem no mercado imobiliário?

  1. Financiamentos e Empréstimos: A taxa SELIC influencia diretamente nas taxas de juros dos financiamentos e empréstimos. Quando a SELIC está alta, os juros dos financiamentos imobiliários também tendem a subir, tornando o crédito mais caro para quem deseja comprar um imóvel. Isso pode desacelerar a venda de imóveis. Em contrapartida, quando a SELIC está baixa, os financiamentos ficam mais atrativos, podendo aquecer o mercado.
  2. Investimentos: A decisão de investir em imóveis ou em outras modalidades financeiras pode ser influenciada pela SELIC. Quando a taxa está alta, investimentos atrelados à SELIC, como o Tesouro Direto, podem se tornar mais atrativos do que a compra de imóveis. Já com a SELIC baixa, o mercado imobiliário pode ser visto como uma opção mais rentável.
  3. Poder de Compra: A inflação, ao corroer o poder de compra da população, pode impactar a capacidade das pessoas de adquirirem imóveis. Se os salários não acompanham a alta dos preços, a demanda por imóveis pode diminuir.
  4. Custos de Construção: A inflação também afeta o custo dos materiais de construção. Quando os preços dos insumos sobem, o custo para construir imóveis também aumenta. Esse aumento pode ser repassado para o preço final dos imóveis, tornando-os mais caros para o consumidor final.
  5. Expectativas: Tanto a SELIC quanto a inflação influenciam as expectativas dos investidores, construtoras e consumidores. Um ambiente de alta inflação e juros elevados pode gerar incerteza e reduzir a confiança no mercado, desestimulando investimentos e compras. Por outro lado, um cenário de inflação controlada e SELIC baixa pode aumentar a confiança e estimular a atividade no setor imobiliário.

Conclusão

A taxa SELIC e a inflação são dois indicadores macroeconômicos que têm profundo impacto no mercado imobiliário. Eles influenciam desde a decisão de comprar ou vender um imóvel até a capacidade das construtoras de lançar novos empreendimentos. Para quem atua no setor ou deseja investir em imóveis, é fundamental acompanhar esses indicadores e entender como eles podem afetar o mercado. Assim, é possível tomar decisões mais informadas e aproveitar as oportunidades que surgem em diferentes cenários econômicos

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